Como otimizar o pentest e os testes de invasão
(Tempo de Leitura: 5 min.)

Como otimizar o pentest e os testes de invasão diante de ameaças cada vez mais sofisticadas e aumento de ciberataques?

Essa é a questão-chave para os especialistas em TI e SI que desejam aprimorar sua gestão de vulnerabilidades e garantir a efetividade dos controles de segurança da informação no mundo real.

Afinal, um sistema só está realmente seguro e em conformidade com os padrões legais se incluir defesas contra um hacker qualificado e motivado — daí a importância de conduzir testes de segurança contínuos.

Por isso, vamos entender como otimizar o pentest e os testes de invasão em um processo ágil e rastreável, seguindo as principais metodologias e padrões internacionais.

Leia até o fim para garantir a eficiência dos seus testes. 

Como otimizar o pentest e os testes de invasão 

Saber como otimizar o pentest e os testes de invasão é essencial para identificar e corrigir as vulnerabilidades dos sistemas de forma efetiva — e evitar que um hacker encontre essas brechas primeiro. 

Essas simulações de ciberataques são realizadas por especialistas em TI e SI para explorar vulnerabilidades no ambiente, colocando à prova suas medidas e soluções de segurança da informação.

Enquanto as auditorias apenas verificam a existência dos controles e suas configurações, esses testes de segurança comprovam a efetividade das suas defesas contra um hacker com alto nível de conhecimento e motivação.

E não faltam cibercriminosos motivados: no Brasil, foram 15 bilhões de tentativas de ataque cibernético em um único trimestre de 2019, segundo dados da Fortinet publicados na Tecmundo. 

Para proteger sua infraestrutura dessas ameaças, é preciso otimizar o pentest e os testes de invasão seguindo rigorosamente as metodologias e padrões, em um processo contínuo e rastreável

Padrões e metodologias do pentests e testes de invasão

Para entender como otimizar o pentest e os testes de invasão, é fundamental conhecer as metodologias e padrões internacionais que orientam a validação dos pontos de falha. 

Essas referências são importantes para embasar o processo em convenções reconhecidas no mundo todo e assinadas por profissionais de segurança, garantindo a identificação de todas as vulnerabilidades — além de promover uma análise mais rápida e assertiva.

Conheça as metodologias e padrões mais utilizados. 

NIST SP 800-115

O NIST SP 800-115 é um guia técnico para testes e avaliações em segurança da informação publicado pelo National Institute of Standards and Technology dos EUA.

O documento apresenta recomendações práticas e procedimentos para execução de análise de vulnerabilidades em aplicações e redes, auditoria de conformidade, entre outros serviços. 

É utilizado como referência para ações preventivas de segurança, permitindo a identificação e a mitigação de vulnerabilidades.

OWASP Testing Guide

O OWASP Testing Guide é um guia colaborativo mantido pela comunidade de profissionais de segurança The Open Web Application Security Project (OWASP). 

O documento já está em sua quarta versão e descreve em detalhes as boas práticas, técnicas e ferramentas necessárias para executar testes de segurança em aplicações web, baseado na experiência de centenas de especialistas em TI e SI ao redor do mundo. 

OSSTMM 3

O Open Source Security Testing Methodology Manual (OSSTM 3) é uma metodologia científica para avaliações de Segurança Operacional (Operational Security ou OpSec).

Por meio de análises e correlações entre testes de segurança de diversos níveis, considera qualquer tipo de auditoria, incluindo testes de invasão, análise de vulnerabilidades estáticas e dinâmicas e hacking ético, além de estar em conformidade com o NIST, PCI-DSS e ISO 2001, 2022 e 2005.

ISSAF

O Information Systems Security Assessment Framework (ISSAF) é um framework desenvolvido pelo Open Information Systems Security Group (OISSG). 

Seu objetivo é integrar ferramentas de gestão e controles de segurança, avaliar os processos e políticas de segurança da informação e buscar conformidade com padrões e normas regulatórias voltados para infraestrutura de TI.

Como otimizar o pentest e testes de invasão em 5 etapas 

Se você quer saber como otimizar o pentest e testes de invasão, precisa enxergá-los como parte de um processo mais amplo de gestão de vulnerabilidades.

Ou seja: a identificação de vulnerabilidades é apenas o primeiro passo, e seus testes de segurança precisam seguir padrões e métodos racionais para cumprirem seu objetivo. 

Acompanhe as etapas essenciais para conduzir os testes.

1. Planejamento e reconhecimento

A primeira etapa do pentest e dos testes de invasão é dedicada ao planejamento e reconhecimento.

Aqui, você deverá definir o escopo dos testes, objetivos, logística, expectativas, implicações legais e sistemas-alvo, além de escolher qual tipo de teste será mais adequado — por exemplo, um Blackbox, GreyBox ou WhiteBox.  

Além disso, é o momento de fazer a coleta de OSINT (Open Source Intelligence, ou inteligência de fonte aberta), que consiste em uma pesquisa por fontes de informações públicas realizada por meio de motores de busca. 

2. Escaneamento de vulnerabilidades

O próximo passo de como otimizar o pentest e testes de invasão é utilizar o scanner de vulnerabilidades para mapear as brechas de segurança do sistema.

Depois de identificadas, as vulnerabilidades devem ser classificadas de acordo com seu risco aos ativos da empresa — e as ameaças também devem ser listadas.

3. Exploração das vulnerabilidades

Com o mapa das vulnerabilidades, você pode começar a explorar as brechas usando táticas como cross-site scripting, injeção de SQL, backdoors, engenharia social, etc. 

Nessa etapa dos pentests e testes de invasão, o objetivo é roubar dados, escalar privilégios e interceptar o tráfego para entender o nível de efetividade dos controles de segurança. 

Além de invadir o sistema, também é importante testar se a vulnerabilidade pode ser usada para uma permanência mais longa, que pode levar a um acesso mais profundo do cibercriminoso. 

4. Análise de risco e recomendações

Ao término dos testes de invasão, é preciso fazer uma análise aprofundada dos resultados, compilando as vulnerabilidades exploradas, métodos utilizados, dados sensíveis acessados e tempo de permanência do pentester no sistema sem detecção.  

Essas informações devem ser documentadas em um relatório e compartilhadas com as áreas envolvidas, junto com as recomendações para correções das falhas encontradas.

5. Acompanhamento e justificativa do investimento

Por fim, você só garante a otimização do pentest e testes de invasão ao acompanhar de perto a correção das vulnerabilidades, com total rastreabilidade dos dados.

No caso, os pontos críticos devem ser priorizados de acordo com os riscos que representam para os ativos da empresa.

A organização dessas informações também será essencial para justificar os investimentos em SI e provar o valor dos testes de segurança — ou seja, demonstrar o ROI da segurança da informação.

GAT: solução para otimizar o pentest e os testes de invasão

O segredo de como otimizar o pentest e os testes de invasão é ter uma ferramenta de gestão que facilite o encaminhamento de correções e acompanhamento, compilação de indicadores e automatização dos processos.

Em vez de utilizar planilhas desconexas e desatualizadas, que precisam ser preenchidas manualmente e não têm rastreabilidade, você pode optar por uma plataforma de gestão integrada de segurança da informação e conformidade como a GAT.

Com GAT você otimiza processos de gestão de Segurança da Informação, centraliza os relatórios de vulnerabilidades e mantém sua base sempre atualizada — além de contar com indicadores personalizáveis, regras customizadas e comunicação colaborativa. Assim, você saberá como otimizar o pentest e os testes de invasão em um processo estruturado, rastreável e integrado de gestão de vulnerabilidades.  Solicite sua demonstração para entender melhor como GAT pode revolucionar seu processo de Pentest.

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